quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A famosa Dor no Lado

por: Maurício Belfante

Uma das principais inimigas dos corredores, a dor aguda que aparece embaixo da costela, conhecida como dor desviada, dor do lado, dor de atleta, dor do baço entre outros nomes, costuma deixar muitos corredores com cara feia por causa do incômodo que causa.

Porém, porque essa dor aparece? Pergunta frequente entre os atletas, ela pode aparecer por dois motivos distintos: muito esforço físico para o corredor e pela respiração errônea na hora de dar as passadas.

:: Insuficiência circulatória aguda - Quando o esforço físico é maior do que a capacidade do coração de aspirar todo o retorno do sangue venoso ao coração, gera, assim, um excesso de sangue pobre em oxigênio em alguns órgãos e causa dores ou desconfortos na região do fígado (lado direito do abdômen) ou no baço (no lado esquerdo).

:: Cãibras no diafragma por deficiência respiratória - A respiração inadequada ou alta concentração de lactato sanguíneo devido a falta de condicionamento físico.

Enfim, a dor vem a aparecer por causa do desconhecimento do atleta do seu próprio corpo, já que ele não sabe o quanto pode aguentar e irá forçá-lo de mais, ou por não respirar de forma correta e de maneira confortável.

Adeus, dor.
Existem muitas maneiras de acabar de vez com essas dores que insistem em aparecer. A prevenção pode ser tanto um trabalho pré-corrida, com aquecimento específico, quanto aprendendo a respirar corretamente, sabendo, assim, a quantidade de oxigênio que o seu corpo precisa para uma melhor funcionalidade.

“O corredor iniciante deve começar a correr em um ritmo bem abaixo da sua velocidade média, fazendo o corpo se acostumar com a frequência de suas respirações. Um aquecimento mais lento vai acertar o trabalho muscular e ajeitará a respiração do corredor”, explica Enzo Amato, diretor técnico da Enzo Amato Assessoria Esportiva.

Além dessa maneira, Rodrigo Albuquerque, diretor técnico da Ápice Treinamento Multiesportivo, de Brasília, também faz suas recomendações, e afirma que a respiração ideal pode ser descoberta em pouco tempo.

“Uma maneira bem eficaz de diminuir e até acabar com as dores é intensificar a respiração, insistindo em numerosas, fortes e prolongadas expirações, o que faz o corredor se conhecer melhor em atividade, proporcionando o conhecimento da respiração ideal”, explica Albuquerque.

Uma das melhores maneiras de se conhecer é procurar saber qual é o seu tempo de respiração, o que aconselha Amato. “O corredor deve saber que não pode ter uma respiração nem tão acelerada, nem tão lerda. O aconselhável é a respiração apelidada de 2x2, ou seja, que a cada duas passadas, o corredor deve inspirar e respirar corretamente. Entretanto, não acho necessário corredores se preocuparem tanto com isso, já que a respiração deve acontecer sozinha”, resume.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

MUSCULAÇÃO TERAPÊUTICA

A Musculação Terapêutica é uma técnica que usa os elementos da musculação tradicional para a correção de desvios posturais, mantendo a abordagem estética e de treinamento durante a sua realização.
O Programa de Musculação Terapêutica parte de uma avaliação minuciosa do quadro geral do cliente e principalmente da análise postural e da realização de testes de comprimentos musculares e amplitudes articulares.
Tendo em mãos todos os dados desta avaliação em mãos juntamente com os objetivos pessoais do cliente, o Personal Trainer desenvolverá um programa de exercícios específico e personalizado para um resultado imediato.
Mas nem só de força é feita a Musculação Terapêutica. Uma série de alongamentos busca o alinhamento mais global possível do sujeito, uma vez que se parte do princípio eu um desvio é fruto de um conjuntos de músculos enfraquecidos antagônicos a um grupo de músculos mais tensos. Dessa forma a Musculação Terapêutica ajuda a manter o foco nos benefícios fisiológicos e estéticos de um programa de exercícios sem deixar de corrigir um prejuízo postural.
Agende uma visita e venha conhecer mais sobre a Musculação Terapêutica.

Por: Alvacir Camargo Júnior – Personal Trainer e Instrutor de Pilates – CREF 3049-G/SC

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Medicina esportiva indica a prática da musculação para o emagrecimento saúdavel

Quem acha que a musculação e o emagrecimento não combinam, está equivocado, pois a modalidade pode ser uma boa alternativa para quem deseja perder peso de forma eficaz e saudável. A fisiologia do exercício, uma disciplina da Medicina Esportiva, defende que quem pratica musculação tem o metabolismo 12% mais acelerado no pós-treino, sendo que, até 15 horas depois, essa taxa continua 7% mais alta, o que significa que a pessoa que é adepta a musculação consome mais energia, mesmo quando em repouso. Já a atividade aeróbica, apesar da queima de gordura durante o exercício, seu efeito termina assim que se interrompe a atividade.

“A musculação, aliada a um programa individualizado de reposição de nutrientes, equilíbrio hormonal e dieta personalizada, aumenta a performance esportiva do paciente, trazendo o emagrecimento e longevidade”, explica Dr. Mohamad Barakat, da Clínica RenuLife, médico especializado em nutrologia, fisiologia do exercício e performance humana e fisiologia do envelhecimento. “Não acredito em perda de peso sem a inclusão do exercício físico na rotina diária. Na RenuLife nós desenvolvemos protocolos específicos para ganho de massa muscular e perda de massa gorda, levando em consideração que cada ser humano é um indivíduo único e por isso necessita de uma análise e programa personalizado”, declara o médico.

Segundo Dr. Barakat, uma pessoa que pratica 30 minutos de musculação intensa, pode gastar praticamente a mesma quantidade de calorias de uma pessoa que corre por uma hora, já que os benefícios que a musculação trás são a médio e longo prazo. “O aumento do percentual de massa magra, ou seja, músculo, eleva imediatamente a taxa de metabolismo basal, e o consumo de energia é através de carboidratos, por isso deve-se sempre estar devidamente alimentado”, explica. O aspecto dieta é apontado pelo médico como fundamental para o sucesso do programa de emagrecimento, e deve ser devidamente elaborada, já que quando ingerimos carboidratos ou gorduras, temos um aumento no metabolismo basal de somente 4%, enquanto que com proteínas, o aumento é de 30%, e o efeito pode permanecer por até 12 horas, além de prolongar muito a saciedade alimentar.

Os tratamentos oferecidos na Clinica RenuLife, auxiliam os pacientes sobre qual a melhor forma de se exercitar, os melhores exercícios de aquecimento, alongamento e de tonificação que melhor se enquadram no biotipo de cada pessoa, além de cuidar da alimentação. Para quem deseja entrar em forma, ficar com o corpo torneado e com músculos bem definidos, a musculação é uma boa opção.

Vale lembrar que qualquer pessoa pode praticar exercícios físicos com variedades técnicas, com ou sem equipamento, tanto em casa, quanto na academia ou até mesmo em parques e ao ar livre, desde que sob orientação de um profissional habilitado

sábado, 31 de julho de 2010

Para emagrecer com eficácia, emagreça logo e muito

Pesquisa mostra que 78% das pessoas que tentaram emagrecer "logo" conseguiram perder 15% do peso, contra 48% submetidas a um regime lento

Ao contrário da ideia geralmente aceita, inclusive entre os médicos sobre a melhor receita para perder quilos, uma nova teoria começa a tomar corpo. Diz que, para emagrecer com eficácia, é preciso emagrecer muito... e rápido, segundo estudos apresentados no Congresso internacional sobre obesidade, concluído em Estocolmo (11 a 15 de julho).

Médica endocrinologista e doutoranda da Universidade de Melbourne (Austrália), Katrina Purcell conduziu uma experiência comparativa entre dois modelos de regime: um "rápido", em 12 semanas, visando a uma perda de 1,5 kg por semana para uma pessoa de 100 kg, e outro "gradual", de 36 semanas, com o objetivo de perder 0,5 kg por semana para uma pessoa com esse mesmo peso.

"Espantosamente e ao contrário do que se pensa, o estudo demonstra que o regime rápido é mais eficaz que o gradual para quem quiser perder quilos", comenta ela.

Os resultados obtidos mostram que 78% das pessoas que tentaram emagrecer "logo" conseguiram perder 15% do peso, contra 48% submetidas a um regime "gradual", mais lento.

Um dos motivos, avançados pela cientista, é psicológico e diz respeito à motivação: "quando se perde 1,5 kg por semana, temos vontade de dar continuidade ao regime, o mesmo não acontecendo quando se perde 0,5 kg aqui ou ali..."

Quatro participantes do grupo "gradual" abandonaram a experiência antes do final, achando que houve muito esforço, contra apenas um no grupo do emegrecimento "rápido".

Katrina Purcell adverte, no entanto, contra os regimes muito rápidos, as chamadas "crash diets", que consistem numa privação extrema de calorias. "Não faça isso sozinho, faça junto com seu médico, que é o único capaz de orientar melhor sua dieta", diz ela.

Muitos médicos e nutricionistas acham que quanto mais se perde quilos, mais somos suscetíveis de voltar a ganhá-los.

E isso leva a médica a acompanhar os dois grupos com muito cuidado, pelo que pretende divulgar os resultados finais da pesquisa em três anos.

O Instituto nacional holandês para a Saúde Pública e o Meio Ambiente estuda a ligação entre a quantidade de quilos perdidos e a eventual recuperação do peso que advém.

Segundo a pesquisa, 54% das pessoas que perderam peso tendem a conservar os benefícios disso durante um ano, independentemente da quantidade dessa perda.

Daí a conclusão de que, "quanto mais se perde peso inicialmente, mais a perda permanece importante um ano depois", diz o cientista Jeroen Barte.

É por isso, então, que "as perdas de peso de 10% ou mais deveriam ser encorajadas e preferíveis às menos significativas porque, um ano após, os benefícios serão sentidos", afirma, reconhecendo que o estudo "acaba com um mito".

Barte acrescenta que estudos deverão ser realizados "para determinar os objetivos ótimos da perda de peso e estabelecer as melhores práticas, para permitir sua manutenção".

Katrina Purcell não condena, no entanto, os regimes mais longos, uma vez que permitem uma modificação profunda no modo de vida.

Os cientistas concordam que os hábitos alimentares e o modo de vida são fatores primordiais da obesidade e do sobrepeso.

Quantidade das porções, luta contra o marketing agressivo da indústria de alimentos, reformulação de produtos com menos sal ou menos açúcar, incentivos fiscais, divulgação sistemática das calorias no menu dos restaurantes... Antes de pensar em regimes, "é preciso uma mudança cultural!", diz o presidente da ONG International Association of Consumer Food Organizations (IACFO), Bruce Silverglade.

sábado, 24 de julho de 2010

Treinamento Funcional dá o corpo dos sonhos enquanto trabalha seu cérebro

O Treinamento Funcional é um treinamento que faz parte dos chamados "Treinamentos Inteligentes", já que trabalha intensamente não só o físico, mas também a mente.

Utilizado há muitos anos na Rússia e adotado também nos Estados Unidos, este treinamento apresenta semelhança com os treinamentos militares e trabalha o nosso cérebro, como conta o treinador Wender Carolino Rossi: “O treinamento funcional é considerado uma atividade física inteligente, já que atua nos hemisférios cerebrais através da estimulação da coordenação motora e da dissociação corporal. É um trabalho intenso, que exige equilíbrio, lateralidade, e concentração”.

A técnica também tem o diferencial de poder ser aplicada em diversos casos e situações. Não se restringe às academias, e pode ser planejado para um jogador de futebol profissional, um maratonista, um jogador de tênis, um nadador etc. E não são só os atletas que podem utilizá-la: a técnica pode ser praticada por donas de casa (as mulheres, em geral, são muito beneficiadas, pois a técnica também atua no sistema hormonal), pode ajudar em situações de reabilitação ou fisioterapia e, até mesmo, trazer benefícios para as pessoas da melhor idade: “O Treinamento Funcional trabalha movimentos que você já fez e hoje não faz mais ou que você nunca fez e precisa começar a fazer por algum motivo. Por exemplo, sabemos que os idosos perdem a capacidade de fazer alguns movimentos cotidianos. Através do Treinamento Funcional, é possível que essa pessoa volte a fazer alguns movimentos desaprendidos”, explica Wender.

Segundo o profissional, é um treino que não deixa o aluno ficar apenas no modo automático, como ocorre na musculação, por exemplo. “Trabalhamos muito com propriocepção, ou seja, realizamos os exercícios em superfícies instáveis como bolas ou buzus (meia bola). A pessoa aprende a dissociar um membro do outro, trabalhando o abdome enquanto se equilibra numa bola e exercita os ombros, por exemplo. É um trabalho que pede coordenação motora, paciência e gosto pelo desafio, adrenalina e superação.

Além de todos estes benefícios, provoca uma grande queima calórica, pois alia a parte aeróbica à anaeróbica, trabalha com a frequência cardíaca sempre elevada e acelera o metabolismo. Não se esqueça de consultar o seu médico e encontrar um profissional qualificado antes de fazer esse tipo de treinamento.


por Melissa Giorgetti
http://www.educacaofisica.com.br

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Treinar em plataforma vibratória não traz melhora no resultado do treino

Treinar em plataforma vibratória não traz melhora no resultado do treino

Novo equipamento da moda no Brasil, a plataforma vibratória promete reduzir o tempo de um exercício de 60 para 12 a 15 minutos e ainda emagrecer, fortalecer os músculos e melhorar a capacidade cardiovascular. Apesar disto, não existem estudos que comprovem a eficácia do treinamento em superfícies oscilantes.

“A maioria dos estudos não mostrou maior eficiência em relação a um método convencional para ganho de massa ou perda de peso. Já o treinamento de flexibilidade feito após a exposição à vibração apresentou maior eficiência, assim como foram observadas melhoras na força e potência musculares em pessoas idosas ou com baixo nível de treinamento”, conta Mauro Batista, do Laboratório de Adaptações Neuromusculares ao Treinamento de Força da EEFE-USP, onde faz estudos com as plataformas.

A melhora na força em idosos também foi relatada por Marco Cardinale, um dos precursores em estudos de treinamentos sob vibração, segundo Rodrigo Ferraz, Coordenador preparação física Nutriaid.

“No Congresso Europeu de Ciências do Esporte, um dos melhores congressos sobre atividade física mundial, em 2008, Marco Cardinale mostrou dados que em pessoas sedentárias ou atletas não existe melhora alguma, tanto para força quanto para emagrecimento”, explica Ferraz.

O equipamento também é usado para tratar pacientes com dores e limitações. “Apesar de muitos pacientes terem restrições, em doentes com dor crônica não há resultados notáveis em relação à redução peso”, conta Marco leme, nutricionista do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da USP.

A plataforma vibratória é utilizada há aproximadamente 20 anos nas academias da Europa e dos EUA. Ela proporciona vibração para os músculos enquanto a pessoa pratica atividade física. O equipamento simula os movimentos da caminhada e faz com que os músculos se contraiam.

Fonte: www.sbpt.com.br

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Miniacademias de ginástica viram moda entre cariocas

Texto extraído do portal www.globo.com

Além de 'personal trainer', eles buscam um ‘personal espaço’.Professores afirmam que rendimento dos alunos aumenta.

Carolina Lauriano Do G1 RJ

Bruno Mendanha inaugurou o espaço há 5 meses,em busca de melhor rendimento dos alunos
Malhar com um professor só para você, com os aparelhos só para você e com a música que você gosta é a nova tendência entre os cariocas que não curtem ambiente cheio e filas para usar os equipamentos de ginástica. As miniacademias, chamadas de estúdios, invadiram a Zona Sul do Rio.

Muitos alunos têm deixado para trás as academias tradicionais, em busca de atendimento personalizado e privacidade. Mais do que um personal trainer, a busca agora é também por um "personal espaço".

Bruno Mendanha, personal trainer e sócio do Studio Espaço Corpo, em Ipanema, garante que o rendimento do aluno aumenta significativamente, pois ele deixa de faltar e se interessa mais pelos exercícios. Ele presta o serviço há cinco meses, depois de trabalhar como personal trainer em diversas academias de ginástica do Rio.

“Numa academia maior, eu tenho que disputar meu tempo com outros clientes, o que encurta meu trabalho. Num estúdio, a evolução do exercício é maior porque é mais focado no aluno, você tem um contato mais direto, então em uma hora eu consigo um bom rendimento de musculação aliada ao exercício aeróbico”.

O empresário e fisioterapeuta Fábio Marcelino de Oliveira descobriu a miniacademia através de um amigo e afirmou que não volta mais atrás. “A evolução física é mais rápida, a respiração melhora e tem a cobrança do professor. Eu não tenho que dividir aparelho com outras pessoas e nem correr atrás de profissional pra me passar a série de musculação”, comenta.

PrivacidadeNos estúdios, são 60 minutos de exercício em uma sala que só entram, no máximo, três alunos. A maioria desses espaços alia musculação e exercícios aeróbicos à técnica do pilates, que trabalha a consciência corporal e a postura.

“No estúdio, é muito mais motivador, a atenção é muito maior. Quando tem muita gente, acaba que você não vai e, se vai, acaba não fazendo tudo, porque você opta pelo o que mais gosta”, conta a advogada Alessandra Wajnberg, de 29 anos, aluna de Bruno desde fevereiro.

Alessandra conta que na academia tradicional ela se sentia mais uma. “Meu rendimento não se compara, faz toda a diferença. Acaba que, nas academias grandes, eles te obrigam a ter um personal. Quem não tem, tem que disputar dois professores com uma multidão”.

Bruno conta com a sócia, Cátia Bezerra, e mais uma equipe com nutricionista, fisioterapeuta e esteticista. “Ontem uma aluna ligou para dizer que tinha engordado e agora está com vergonha de ir para a academia. Ela vai começar aqui com a gente. Pessoas públicas também preferem por uma questão de privacidade”, explica.

Perfil do aluno de studioAinda em Ipanema, o Studio Ipanema Fitness e o Studio Montenegro seguem a tendência da academia individual. No Leblon, o Studio Fernando Rozenbaum, um dos pioneiros do ramo, há seis anos no mercado, conta com três salas.

“A pessoa ouve a música que quiser, escolhe o DVD, se quer ventilador ou não, e o trabalho é específico pra ela. Nas academias, às vezes, a música é desagradável, o clima é meio frio. Aqui é um ambiente bem familiar, bem intimista”, diz o personal trainer e dono do espaço, Fernando Rozenbaum, de 33 anos.

Ele contou que essa história começou em um quartinho na casa da mãe dele, onde montou um espaço para dar aulas individualizadas. “Quando a minha mãe se mudou e foi para um apartamento menor, eu tive a idéia de fazer um estúdio profissional. Senão eu ia perder uns 10 alunos”, lembra o professor.

“É o que as pessoas precisam, não tem receita de bolo, não é tudo igual pra todo mundo. Tem gente que não tem saco de academia, que fala que é um desfile de moda, no estúdio é um público diferente. É um aluno com mais consciência corporal, a pessoa muda totalmente”.

Custo-benefícioOs valores para fazer parte desse grupo são mais altos do que a mensalidade de uma academia tradicional. Porém, para os que já treinam com personal trainer, o preço de uma mensalidade em um estúdio chega a ser até 60% mais baixo. “Em termos de custo-benefício, vale muito a pena ir para o estúdio”, revela a advogada.

O valor médio de uma academia de ginástica na Zona Sul do Rio varia de R$ 200 a R$ 300. O preço mínimo de uma hora de aula de um personal trainer é de R$ 60, ainda assim os professores afirmam que, nessa região, o preço não sai por menos de R$ 80. O resultado mínimo dessa equação, se uma pessoa pretende malhar duas vezes na semana, é de R$ 730.

No Studio Espaço Corpo, a mensalidade é de R$ 360, se forem duas vezes na semana, e R$ 480, se o aluno for três vezes na semana. Nos planos trimestrais, semestrais ou anuais, esses preços caem gradativamente. Assim também acontece do Studio Rozenbaum, onde o preço de duas vezes na semana é de R$ 415.

“Malhar quatro vezes na semana no estúdio sai muito mais barato do que duas vezes com personal na academia. As pessoas precisam de atenção pra ela, e é isso que a gente oferece”, conclui Rozenbaum.